Fornecedores são um dos pontos chaves para qualquer empresa, mas se tratando de varejo, (e quando falo de varejo, estou me referido a qualquer setor de varejo) os fornecedores passam ser uma ferramente essencial para o sucesso nas vedas. No mundo do varejo, uma frase já é muito conhecida, e se você não conhece, acho bom começar a pensar nela “Nos negócios, o lucro está na compra e não na venda”. E se pensar bem, mesmo sem fazer grandes análises, é na hora de comprar que um empresário de varejo consegue os descontos e as negociações que vão lhe permitir dá melhores condições de compra aos consumidores, é até meio obvio falar, mas dar melhor condição de compra é significado de mais venda, mais dinheiro no caixa.
Entender como identificar os parceiros que o ajudarão a desenvolver os negócios e rentabilizar suas vendas, pode ser tão importante quanto identificar para quem você está vendendo. Saber exatamente de quem você compra pode representar facilmente os 10% de crescimento no seu lucro ainda este ano.
Desenvolver e dá prioridade aos negócios com os melhores fornecedores traz muitas vantagens para o varejo. Queda na ruptura, satisfação do consumidor, maior acesso a inovações, aumento de vendas e margens boas, são apenas algumas das excelentes vantagens de se ter bons parceiros comerciais.
Desfrutar de tudo isso exige uma boa avaliação e definição de quais são seus parceiros-chave. Existem alguns critérios que irão ajudá-lo nessa tarefa, mas também é bom lembrar que você pode incluir outros, conforme o porte, estratégia e o perfil do negócio.
Logo abaixo você confere as 7 perguntas que ajudará você a avaliar melhor seus fornecedores. A partir delas, você pode criar indicadores que atendam bem o seu tipo de negócio e possa manter seus critérios de análise sempre atualizados para saber como está a performance dos seus parceiros
◊ 1 – Seu fornecedor tem foco em ações de sell out?
◊ 2 – Ele ajuda sua empresa implementando uma precificação estratégica?
◊ 3 – Traz para a gôndola a visão que o shopper tem da categoria?
◊ 4 – O fabricante oferece um sortimento ideal?
◊ 5 – Ele contribui para definição de um planograma que contemple o espaço ideal conforme o giro dos produtos?
◊ 6 – Em vez de empurrar mercadoria na negociação, é seu parceiro na gestão da categoria como um todo?
◊ 7 – Ele oferece um sortimento com produtos de alto giro e boa margem?
Para completar a lista de perguntas a se fazer visto acima, segue uma lista completa de critérios que ajudam a identificar os parceiros mais relevantes para seu negócio.
Saiba o que não pode deixar de ser analisado quando se trata de definir os principais fornecedores
◊ A indústria não deve focar suas estratégias apenas em ofertas. Ela precisa ajudar o varejo a “pilotar” os preços ao consumidor e dar apoio a ações de sell out. A ideia é rentabilizar a categoria, pois excesso de rebaixa abala as vendas e a lucratividade. Entre outros motivos, isso acontece porque muda a referência do shopper, que passa a acreditar que o preço da promoção é o normal do produto;
◊ Seus parceiros devem ser flexíveis. Isso não significa fechar o negócio por qualquer valor, mas estar aberto a realizar acordos de longo prazo e a priorizar a rede em suas ações. Por exemplo: desenvolvendo tabloides exclusivos, com layout diferenciado, para atrair o shopper até a loja;
◊ Além de ter uma boa participação nas vendas e na rentabilidade, o fabricante deve ajudar a melhorar os negócios, atuando como consultor. Daí a importância de priorizar fornecedores que façam, conjuntamente com o varejo, uma revisão trimestral do sortimento para realizar ajustes;
◊ A força das marcas do fornecedor também deve ser considerada. Além de garantir bom giro e maior valor agregado, marcas fortes costumam atrair consumidores e formar uma boa imagem de sortimento. O mesmo acontece quando o portfólio apresenta produtos de boa qualidade. Avalie, portanto, se o seu parceiro oferece um mix ideal para cada loja, contemplando os segmentos e versões mais adequados para cada uma;
◊ É importante identificar se o fornecedor traz inovações para as categorias, alinhadas com as necessidades do mercado. Indústrias que agem dessa forma ajudam, além de incentivar vendas e lucro, a atrair novos consumidores para as categorias;
◊ Também é importante que o fornecedor tenha uma participação colaborativa com o varejo. Ou seja, ele deve compartilhar informações, propor mudanças na forma de trabalhar as categorias com base em resultados concretos e em pesquisas com consumidores, entre outros aspectos.
Por Jorge Cavalcante power by: Time Primer
Fonte: Revista SM – Supermercado Moderno
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