A Big Data e as ferramentas de análise seguem despertando interesse, apesar da má reputação dos dados nos últimos tempos.
Nas últimas semanas, o tema Big Data se tornou um tópico importante para empresas e anunciantes. Por um lado, o fato de que o ano acumula alguns escândalos atuais ligados ao mau uso de dados de usuários. O escândalo da Cambridge Analytica não foi apenas um pesadelo para o Facebook e sua reputação, mas também um problema de imagem para a indústria em um nível muito mais geral.
Por outro lado, a aprovação da lei europeia de proteção de dados tornou a questão dos dados e sua proteção ainda mais incômoda. Fez os grandes e pequenos portais e sites do mundo todo cuidar disso individualmente, os consumidores têm sido bombardeados com embarques e longos textos e termos de adesão em seus e-mails, pedido para aceitar novas regras do jogo ou ser lembrado mais uma vez a importância dos dados e os riscos.
Todos estes elementos têm conseguido de modo combinado, gerando um pico de interesse em tudo relacionado a dados e um certo clima de paranoia, ligada à situação em que os dados haviam se tornado, quase um material radioativo. Todos conhecem o valor dos dados e sua importância, mas todos também pareciam cada vez mais conscientes de seus riscos e dos problemas que isso poderia acarretar.
Mas, apesar de todo esse clima de paranoia e embora parecesse que os dados estavam se tornando um desses elementos quase perigosos e que marcas e empresas criaram alguma tensão, os dados e informações estão sendo os grandes players da indústria da publicidade.
No entanto, anunciantes e empresas sabem que os dados são muito importantes e podem ser a chave para atingir os consumidores nestes tempos, o que faz todos continuarem apostando alto no Big Data. O mercado não para, e a cada nova temporada, nossas informações são mais importantes para lançamentos de campanhas e novos produtos.
Big Data, prioridade um
De fato, as áreas em que os gestores de empresas estão mais interessados, e vão investir em tecnologia são aquelas ligadas a Big Data. Conforme lembra uma análise da eMarketer, onde mosque que: 57% das empresas planejam investir em ferramentas de Big Data e análises este ano, enquanto 52% irão também trabalhar em pesquisas sobre a internet das coisas (que é, não podemos esquecer, mais uma excelente fonte de informação e de dados e comportamento de consumo).
Os valores investidos em Big Data e em tecnologia de ponta para análise de dados, irão superar os investimentos em outras áreas, com impacto nas ações e atividades das empresas e seus departamentos de marketing. Os principais investimentos estarão concentrados em:
Multicloud 44%;
Inteligencia Artificial / AI 43%;
Realidade aumentada e virtual 34%;
Reconhecimento de voz 33%;
Monetização de api’s ou blockchain (cripto moedas) entre 28% e 28%.
Aponta o levantamento da eMarkete 2017/2018.
Grandes investimentos em ferramentas de dados
Mas além dos planos que as empresas têm, o interessante é o que eles estão fazendo. E nessa área o que importa e o que está marcando na agenda, a Big Data. Como aponta a análise, o momento está sendo protagonizado pelos acordos entre tecnologia e publicidade, com um único fim importante, a interpretação e o uso da Big Data.
No último mês e meio, os investidores em tecnologia de anúncios têm sido muito ativos nesse campo e estão deixando o mercado cheio de atividade. Não poucas as startups especializadas em Big Data, e essas receberam injeções de capital milionárias nos últimos meses ou foram compradas por gigantes ligados ao mercado.
Os investimentos aumentando nessa área, é indicativo direto de que a atividade está crescendo. Em resumo, a indústria desperta mais atenção porque as empresas estão usando cada vez mais dados e porque, apesar de tudo, os dados e a publicidade ainda são um terreno valioso. Apesar da paranoia dos últimos meses, os dados continuam sendo a grande esperança e o grande objetivo da indústria global de publicidade. O dinheiro é uma grande medida da realidade do mercado, além de declarações e posicionamentos para manter as relações públicas felizes. E o dinheiro, diz que o setor de publicidade lhe interessa e lhe interessa muito.
Por Jorge Cavalcante power by: Time Primer
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